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    JUDÔ
Ensino do JUDÔ

O ENSINO DO JUDÔ:                 

                                                                                                                                 

                                                                                                                               

A Pedagogia a ser empregada no ensino do JUDÔ talvez tenha sido o primeiro grande desafio enfrentado por Jigoro Kano e seus companheiros quando da fundação do Kodokan, pois pretendendo eles que a nova arte fosse ensinada de modo racional, com métodos próprios e portanto, diferentes do então empregado, muitas coisas tiveram que ser mudadas, melhoradas, adaptadas e criadas quando necessárias. Portanto o nome Kodokan não é por acaso, o seu significado é:


KO - Fraternidade
DO - Caminho
KAN - Academia ou Escola

A tradução seria: ACADEMIA DO CAMINHO FRATERNAL.
E com base nessa fraternidade é que se tem o cuidado de manter a:

 

  INTEGRIDADE FÍSICA:


Quanto a integridade física, podemos dizer que um professor sem as qualidades e conhecimentos necessários, muito pouco terá para ensinar ou ensinará errado, principalmente as técnicas de projeção (nague-waza), técnicas de domínio (katame-waza), ukemis (amortecimento de quedas) etc., levando ao aluno muito pouco conhecimento e uma margem muito grande de possibilidade de sofrer algum tipo de acidente, além de uma carga excessiva de atividades físicas que irá desgasta-lo e desencoraja-lo. Também a não observância dos limites do aluno iniciante, deixando que os mais graduados se aproveitem da sua inexperiência, não é certamente a melhor forma de ensino, a conseqüência disso tudo será uma deturpação dos princípios de comportamento, respeito e deveres e tornar-se-á num ambiente desorganizado, anárquico e anti-pedagógico em prejuízo aos alunos, ao JUDÔ, a escola e ao próprio professor.

 

 INTEGRIDADE MORAL:


Sobre a integridade moral podemos dizer que o judoca pertence a uma classe de esportistas de elite, pela sua retidão, pelo seu comportamento, pela sua maneira de ser que exaltam e dignificam o nosso esporte, que o distingue dos outros. Um elemento sem essas mesmas qualidade fatalmente estaria pondo em risco o trabalho pioneiro de Jigoro Kano, toda a dedicação de professores, toda a tradição de mais de um século de existência, todo o idealismo daqueles que se dedicam com seriedade ao ensino, à prática e ao progresso do JUDÔ. Um elemento sem condição moral deve ser prontamente excluído por melhor que seja tecnicamente. Um professor sem pulso para colocar os seus alunos no caminho certo, estará contribuindo para a deformação moral dos mesmos.

 

  INTEGRIDADE INTELECTUAL:

 

O intelecto de uma criança, do jovem e mesmo do adulto desenvolve com o estudo, com a convivência diária, com os bons exemplos e também com a prática sadia de esportes. É também obrigação do professor estimular, corrigir, aconselhar e ajudar os seus alunos para que os mesmos progridam e tornem-se homens de bem e úteis a sociedade. O professor pode e deve complementar a educação do aluno, já que a prática do JUDÔ leva comprovadamente a correção de distorções do caráter das pessoas que o praticam.

 

A ESCOLA:

 

A escola também merece nossa atenção, pois suas instalações devem preencher alguns requisitos básicos. É bastante comum, principalmente nas cidades pequenas e nas periferias das grandes metrópoles, encontrarmos instalações pobres, improvisadas, sem conforto, mas com pessoas interessadas e disciplinadas, o professor, rico em idealismo apesar da simplicidade, da singeleza e dos poucos recursos disponíveis, leva a sério o JUDÔ de Jigoro Kano cujo espírito é presente e cultivado. Devemos então reconhecer o esforço e a dedicação desse professor, não devemos nos esquecer que a primeira escola de JUDÔ era apenas de vinte metros quadrados.

Entretanto condene-se as instalações onde o desleixo, a falta de ordem e a falta de educação predominam. Condene-se também as academias ou escolas onde um aluno um pouco mais graduado faz as vezes do professor, porque este esta tratando de "seus negócios" particulares em horário de aula. Devemos evitar as academias onde a má vontade e o desinteresse estão presentes.
A academia mesmo que modesta, deve ser limpa, arejada, acolhedora, organizada, o tratamento cordial e alegre e respeitoso entre os alunos e o professor, e entre as demais pessoas que participam da academia. Os alunos devem sempre estarem com as unhas cortadas e o corpo sempre asseado, o kimono ou judogui deve estar limpo, enfim deve-se dar especial atenção à higiene.

 

 O ESPÍRITO DO JUDÔ:

 

"SEIRYOKU ZENYO" - Máxima eficácia.
"JITA KYOEI" - Prosperidade e benefícios mútuos.

 

  Conhecer-se é dominar-se, dominar-se é triunfar.

 

  Quem teme perder já esta vencido.

 

  Somente se aproxima da perfeição quem a procura com constância, sabedoria e sobretudo com humildade.

 

  Recebas um convidado com a mesma atitude que tens quando só, quando só mantenha a mesma atitude de quando recebes um convidado.

 

  Tenha cuidado com o que dizes e o que dizes, pratique.

 

  Quando Verificares, com certeza, de que nada sabes, terás feito o primeiro progresso no aprendizado do JUDÔ.

 

  Nunca te orgulhes de Ter vencido a um adversário, o que venceste hoje poderá derrotar-te amanhã. a única vitória que perdura é a que se conquista sobre a própria ignorância.

 

  O judoca não se aperfeiçoa para lutar, luta para se aperfeiçoar.

 

  O verdadeiro judoca é aquele que possui inteligência para compreender aquilo que lhe ensinam, paciência para ensinar o que aprendeu aos seus semelhantes e fé para acreditar naquilo que ainda não compreende.

 

  Ao testemunhar a boa ação de alguém, encoraje-se em seguir o seu exemplo.

 

  Uma pessoa pode parecer um tolo e no entanto não o ser. É possível que esteja guardando a sua sabedoria com cuidado.

 

  Praticar o JUDÔ é ensinar a inteligência a pensar com velocidade e exatidão e o corpo obedecer com justeza. O corpo é a arma cuja eficiência depende da precisão com que se usa a inteligência.

 

  A fraqueza é susceptível, a ignorância é rancorosa, o saber é a força da compreensão; aquele que compreende perdoa.

 

  Nas águas do rio da vida chega mais longe quem nada, como deve, quando deve e até onde deve.

 

  A modéstia é o alicerce de todas as virtudes. Deixe que teu próximo te descubras antes que te reveles à ele.

 

  Um coração nobre nunca projeta a si mesmo. Suas palavras são como jóias raras, dificilmente exibidas; mas de grande valor.

 

  Saber cada dia um pouco mais e usá-lo todos os dias para o bem, esse é o caminho do verdadeiro judoca.