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    JUDÔ
Historia do Judô

 JUDÔ

O treinamento de JUDÔ, não requer apenas o aprimoramento de técnicas bonitas e eficazes nas grandes competições. Envolve principalmente a formação espiritual do judoca, e esta preparação, que em hipótese alguma deve se separar da preparação técnica, e a soma desses dois fatores é que faz o verdadeiro judoca enfrentar com garra, tenacidade, lealdade, honestidade e bom senso todos os tipos de competições, dentro e fora do tatâmi. Isso fica bem caracterizado nas palavras do mestre JIGORO KANO, na sua definição do propósito da disciplina do JUDÔ: "O JUDÔ é o caminho, para a mais eficiente utilização da força física e espiritual, pelo seu treinamento de ataque e defesa, educa-se o corpo e o espírito. Tornando a essência espiritual do JUDÔ, uma parte do próprio ser. Desta forma será capaz de aperfeiçoar a si mesmo e contribuir com algo para valorizar o mundo, essa é a meta final da disciplina do JUDÔ."

Isto é o que realça a verdadeira beleza e reveste de valor o JUDÔ como educação. Infelizmente essa formação espiritual, que deve ser intrínseca no treinamento do judoca, não tomou parte do processo de evolução, pelo contrário, ficou retraída e em alguns casos até mesmo esquecida.

A partir dos objetivos citados pelo mestre JIGORO KANO, podemos sentir que algo mais profundo, que a simples arte de ataque e defesa, envolve o treinamento do JUDÔ, maneira pela qual penetramos na verdadeira essência dos ensinamentos do JUDÔ.

O JUDÔ, é filosofia de vida, e é obrigação dos mais experientes e especialmente daquele que assume o papel de professor, transmitir a todos que desejam trilhar nesse caminho.

Assim, não é correto pensar no JUDÔ, como uma simples arma de defesa pessoal ou puramente como um esporte de ganhar competições, mas acima de tudo como uma maneira de viver. É natural, que se pararmos para meditar, acabaremos comparando cada ato praticado dentro do tatâmi, no treinamento do JUDÔ, com um procedimento de nossa vida.

O praticante do JUDÔ, não deve ser, apenas um competidor ou bom esportista, mas necessita absorver o conteúdo filosófico do JUDÔ, e utilizá-lo na prática para atingir a condição de verdadeiro JUDOCA.

Deve entender que seguir o CAMINHO DA SUAVIDADE, é aprender a aceitar com naturalidade os fatores que facilitam e dificultam a nossa vida.

                                                                                                                                                               

O JUDÔ NO BRASIL:

As referências do início do JUDÔ no Brasil são de 1.908 a bordo do navio "Kasato Maru", com a chegado dos primeiros imigrantes japoneses. Mas os primeiros registros são da década de vinte com Tatsuo Okoshi, seguindo-se por Katsutoshi Naito, Sobei Tani, Ryuzo Ogawa e outros mais.

Por outro lado, tem também o crédito de ser o introdutor do JUDÔ no Brasil Mitsuyo Maeda conhecido como "Conde Koma", que percorria o país na década de vinte aceitando desafios e apresentações de lutas. No início o JUDÔ estava restrito somente as comunidades de japoneses, com o passar do tempo e a natural aproximação entre os imigrantes e os brasileiros, o JUDÔ, começou a ser introduzido em outros meios, mas sempre sendo confundido com o Ju-jitsu.

A partir de 1.925, houve um grande impulso no JUDÔ, com a chegada ao Brasil de alguns professores japoneses, como: Takagi Saigo, Tatsuo Okoshi, Geo Omori, Katsutoshi Naito, Yasuichi Ono, Sobei Tani, Ryuzo Ogawa entre outros. Com o esforço e dedicação desses e outros o JUDÔ, rapidamente se consolidou como um dos esportes mais praticados do Brasil, consequentemente surgiram grandes competidores como: Kawakami, Hikari Kurachi, Augusto Cordeiro, Chiaki Ishii, Walter Carmona, Luiz Onmura, Douglas Vieira, Aurélio Fernandes Miguel, Rogério Cardoso Sampaio, Henrique Guimarães, Sebastian Pereira, Edinanci Silva, Daniele Zangrano, Tiago Camilo, Carlos Honorato e etc.